Mosteiro da Imaculada 
  Conceição e São José 
   
  Entrada Vicinal Maria Domingues Verissimo, s/n /  Chacara Santa Beatriz da Silva  -  Piratininga /  SP 
  Tel.:  ( 14 ) 3265–1624   -  Cep : 17490-000 
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            Santa Beatriz 
            A Virgem     singularmente
            amada       de                                                         Maria     Imaculada 
            Nascimento de Beatriz e sua Infância 
             Beatriz nasceu em Ceuta – África (que na época era possessão portuguesa)  por volta do ano 1424 ou 1426 filha de Dom Rui Gomes da Silva e Dona Isabel de Meneses era a segunda  dentre os onze filhos  que nasceram neste abençoado lar.  
               
              Em 1433 D. Rui Gomes da Silva, pai de Beatriz , foi nomeado pelo Rei de Portugal, alcaide da cidade de Campo Maior . ( Cidade que  se espalha aos pés de uma montanha, em fértil  região regada pelos rios de Caia e Gévora, nas fronteiras de Portugal e Espanha) Foi este o cenário onde se desenrolou  a Infância de Beatriz, serena e calma no seio de uma  família  profundamente cristã, como eram os nossos  antepassados, cercada  por dez irmãos. Como filha da nobreza, recebeu juntamente com os  irmãos, esmerada formação, mormente religiosa. Foram seus mestres os  Religiosos  Franciscanos que, ao par de sólida piedade, lhe incutiram  um terno  amor  à  Maria Santíssima , no mistério  da sua  Imaculada  Conceição. 
               
               
              A uma alma delicada unia  Beatriz uma  natureza cativante, e deslumbrante  formosura.  
             
            Amor de Beatriz à Maria 
             
               Todos os seus Biógrafos narram  sua grande piedade e virtude desde sua infância , e os testemunhos para o Processo de sua Canonização declaram que desde menina foi devotíssima do  mistério da Imaculada  Conceição. 
               
              Madre Catarina de Santo Antonio, com  grande efusão escreveu :  
               
              “Para mim,  não houve santo na Igreja de Deus, que no tocante ao  Mistério da Imaculada Conceição, tenha  feito a Deus tão grande serviço como esta  varonil mulher.” 
               
              Como prova de seu amor e veneração à  Virgem pode servir-nos  o seguinte acontecimento. “ Querendo D. Rui Gomes ornar com uma imagem da Virgem a Capela particular, mandou vir da Itália  um afamado pintor. Chegando este, encantado com a beleza da jovem Beatriz, quis tê-la por modelo da Virgem. Depois de muitos rogos, teve que obedecer às ordens de seu pai, porem não  conseguiram que abrissem seus olhos  encantadores. Assim o artista  pode reproduzir as  feições da  bela  donzela, resultando num quadro de Maria com os olhos semicerrados e de sublime modéstia ladeada por São Francisco e Santo Antônio . Este quadro encontra-se ainda hoje, na  Igreja  da Misericórdia  em  Campo  Maior” 
               
              Temos, deste modo retratadas  num quadro da Virgem, toda a beleza e pureza da Jovem Beatriz que tanto desejava imitar à Maria Santíssima e de fato a imitou. 
               
              Na  Corte  de  Castela  
               
               Em 1447, a Infanta de Portugal Dona Isabel desposava o Rei viúvo  D. João de Castela. O casamento real deu ocasião a Dona Isabel de visitar a casa de D. Rui Gomes da Silva, em Campo Maior. Encantada com as prendas morais e físicas de jovem Beatriz, Isabel quis tê-la como primeira  dama de honra. 
              Com o consentimento dos pais, deixou Beatriz a sua querida Campo Maior, e com sacrifícios abandonou o calmo remanso da casa paterna para entrar no burburinho da Côrte. 
              Como se lê  nas paginas de um escrito de 1526, Beatriz “ alem de descender da alta nobreza, era uma donzela muito graciosa, superando todas as companheiras em formosura e graça.” O encanto de Beatriz fascinava a quantos a conheciam, muitos jovens a solicitavam em matrimônio; porem Beatriz vivia em regiões mais elevadas, alimentava-se de anseios mais nobres. Dentro de si guardava um segredo : “ DESEJAVA SER TODA DE DEUS” 
               
               
            O encantos físicos  e as qualidades morais de Beatriz tornavam-na a favorita da Côrte . O próprio Rei lhe dedicava uma admiração particular, pois sentia necessidade e encontrar, em meio a tanta falsidade, um coração reto que o compreendesse e em quem pudesse confiar. 
            O Pecado de ser Bela 
            Beatriz era  bela e pudorosa. Esforçava-se  por manter  sua conduta irrepreensível em meio a tantas frivolidades, ciúmes e vaidades. Porém  apesar  de  tudo , certos palacianos maliciosos e  maldosos a caluniaram  de ter  secretos  encontros amorosos  com o Rei.  
               
              A isto  não   resistiu  os ciúmes da Rainha  Isabel, quando ouviu os rumores da calúnia,   começou a duvidar da fidelidade de seu marido o Rei e viu em Beatriz uma  possível  rival . Queria então fazê-la  desaparecer . Começou a arquitetar uma maneira de faze-la  desaparecer. 
              O ciúme é sempre engenhoso ...  Certa noite a Rainha convidou Beatriz para que a seguisse e simulando querer  contar-lhe um segredo, a levou por um solitário caminho do palácio  até chegar num lugar que tinha preparado de  antemão . Ao passar junto dele, a Rainha lhe deu um forte empurrão fazendo-a  cair dentro do grande baú , e cerrando-o rapidamente com chave, abandonou-a na  escuridão.  
               
              Beatriz  gritou, suplicou ... Era inocente nunca dera  ouvidos aos galanteios, nem salientara ambição alguma. Mas o ciúme da Rainha já  se transformara em ódio e o ódio é cego.Beatriz estava sepultada viva, as trevas a cercavam  e faltava-lhe todo o auxilio humano. Condenada a morrer asfixiada dentro de um  baú! Era jovem e inocente. O desespero rondava-lhe a alma. 
              
            (Baú onde foi encerrada Santa Beatriz) 
            Da  Terra nada podia esperar. Voltou-se então para o Céu.Entregou-se nas mãos de Deus e se encomendou à Ssma Virgem com grande devoção. A vida parecia fugir, quando se viu envolta em vivíssima luz. E nesta luz divisou a Virgem  Santíssima, resplandecente como os raios do sol, vestida com hábito branco e manto azul celeste, em seus braços um formoso Menino, ferindo com uma lança a cabeça de um horrendo dragão. Depois de conforta-la com carinho  maternal lhe disse :  
              
            “ - Beatriz , quero que fundes  uma nova Ordem 
              que glorifique minha Conceição Imaculada, 
              vestindo Hábito branco e manto azul 
              celeste    como 
            trago...” 
            Beatriz  agradecida, se entregou com serva e escrava, e consagrando sua virgindade se  ofereceu em corpo e alma ao serviço de sua Celestial Senhora a Mãe de Deus. A  Virgem Santíssima, depois de prometer-lhe que sairia  daquele baú com vida, desapareceu, deixando  Beatriz numa  felicidade indescritível . 
               
         Passados porém, três dias, o Tio de Beatriz exigiu  explicações da Rainha. Esta levou-a  ao  lugar onde estava encerrada Beatriz. Levava a certeza de encontrá-la morta, já  cadáver, pois ninguém  resistiria a tal  suplício por muito tempo. Teriam terminado, assim, as  rivalidades. Mas terrível surpresa a  aguardava. Ao abrir o baú , em lugar de um cadáver  hirto e lívido , sem vida, surgiu Beatriz,  risonha ... formosa ... cheia de vida ... quase resplandecente. Parecia mais  bela, com um sorriso celeste a emoldurar-lhe o doce semblante. 
 
         Dois sentimentos chocaram-se no  coração da Rainha : a raiva e o pavor. Entre  atônita e apavorada, desfaz-se em lágrimas   e cai aos pés da donzela com rogos de perdão. Um abraço foi a resposta  de Beatriz. 
 
         A Rainha que arquitetara o desaparecimento da sua rival,  sentiu-se humilhada ao presenciar que o seu ato apenas servira para aumentar o  prestigio da sua vítima . E passados os primeiros momentos de emoção, Isabel  sentiu a inveja acordar em seu coração. Ordenou a Beatriz que abandonasse a  Côrte. 
 
         Para Beatriz, uma alegria, não sentia outro desejo. Três  dias depois acompanhada pelo seu Tio, abandonou a  Côrte e dirigiu seus passos  a   Toledo.  
            A  Viagem            
                           O caminho  a percorrer era de mais ou menos 230  quilômetros . Cheio de perigos. Guerrilheiros se ocultavam nos  bosques e salteadores espreitavam nas  gargantas dos vales. 
              A certa  altura da viagem, de um bosque que ladeava o caminho, saíram dois Frades de  Hábito marrom e cordão. Dois   Franciscanos. Os Frades, porém a saudaram  
            e um deles falava a língua portuguesa. Mais tranqüilizada,  perguntou-lhes Beatriz : 
            Quem sois ?Donde vindes ?  
                      -  Tranquilizai-vos. Queremos dar-vos a notícia  que estais a caminho para vos tornardes uma das   maiores   damas  da   Espanha. E vossas filhas espalhar-se-ão por toda a  Terra. 
              -  Impossível . Ofereci a Deus minha virgindade consagrando-me inteiramente a Ele,  jamais casaria com homem algum. 
            O que dissemos  acontecerá. –  Disseram eles. 
            Enquanto   ela refletia, desapareceram. Beatriz compreendeu  que se tratava de uma mensagem do Céu e que os dois Franciscanos outros não  eram que São Francisco de Assis e seu patrício Santo Antonio de Lisboa, a quem  ela era muito devota. 
            No Mosteiro de Santo Domingo o Real            
                      Chegando por fim a Toledo e desejosa e paz e santidade,  dirigiu-se ao Mosteiro de Santo Domingo o Real.  
                          
              A  Abadessa lhe abriu as pesadas portas do  Mosteiro com admiração e lhe conduziu até sua    cela. 
              Toma  uma  decisão. O seu rosto que causou  tantos transtornos no palácio e que provocou tantas calúnias  no ódio mortal da Rainha, cobriu-o com um véu  .Este rosto com toda a sua beleza, totalmente consagrado à Deus. E cobriu o  rosto  com um véu. 
              Ali  morou   uns  trinta  anos em qualidade de secular, repartindo  sua   vida entre trabalho e a oração, sendo um preclaro exemplo de honestidade  e virtude. 
              Grande  parte da noite passava em oração junto ao Sacrário, donde cresceu em amor à  Jesus, e ao mistério da  Imaculada. 
              Certo  tempo depois, morreu o Rei, e a Rainha arrependida do que havia feito com  Beatriz, reconhecendo sua inocência, foi a Toledo vê-la e pedi-la  perdão. Beatriz, que não lhe tinha guardado  ressentimento, não só a perdoou, esquecendo-se completamente o sucedido.  Também  a visitavam com sua mãe a Rainha,  os Infantes Afonso e Isabel, a que mais tarde seria a  Rainha   Isabel a Católica, que manteve grande amizade com Beatriz. 
              Religiosas  contemporâneas de Beatriz assim deixaram  escrito : “ ... Beatriz teve uma vida de silêncio, de oração, de muita  humildade, de penitência e austeridade, mulher de grande Fé, modelo  exemplar de virtude para todos.” 
            É   Chegado  o  Momento  
               
                       Uma tarde, depois  da   oração, quando todas  as Monjas  haviam deixado o Côro, Beatriz em íntimo   colóquio com Deus, profundamente envolvida na oração,  quando um grande resplendor a iluminou e  viu a Santíssima Virgem com as mesmas vestes,  que trazia, quando a viu no Baú uns trinta anos atrás. A Santíssima  Virgem estava sorridente, com o Menino em  seus braços lhe disse em uma mescla de amor e firmeza:  
               
      “ – Filha,  é chegado o momento. Ergue-te e põe em execução a obra a ti confiada. Vai e  glorifica a Deus com esta obra. Meu Filho e eu estaremos contigo.” 
            Beatriz  entendeu que soara a hora de Deus, deveria  partir para o combate, fixando o olhar em Jesus Crucificado, aceitou todos os  trabalhos  aos quais  sabia que viriam , e pronunciando seu “ FIAT”  se dispôs   a cumprir sem demora os desejos da Santíssima Virgem. 
              
            Em  Santa Fé   
            Enquanto Beatriz, recolhida no  Mosteiro de São Domingos aguardava a hora que Deus determinara para dar  início   à sua obra, o trono da Espanha  era ocupado pela Rainha Isabel , a Católica.Filha da outra Rainha  Isabel.  
                 Esta Rainha Isabel a Católica foi  íntima amiga de Beatriz, sua principal confidente e colaboradora. Duas  genuínas  filhas de São Francisco de  Assis. Dois  corações voltados para o  alto que se compreendiam perfeitamente. Ali no locutório do Mosteiro a Rainha  falava dos negócios do Reino que tanto a preocupavam, e Beatriz lhe falava de  seus ideais e inspirações.  
              A Rainha Isabel entusiasmada por  tão bela missão em fundar uma Ordem que glorificasse a Imaculada Conceição  de  Nossa Senhora, prometeu-lhe ajuda e  para que Beatriz  desse início à  fundação, ofereceu-lhe parte dos Palácios de  Galiana, não muito longe do Mosteiro de São Domingos. E deu-lhe também a Igreja  dedicada à Virgem Mártir  Santa  Fé. Bela invocação para quem ia se lançar em  um tão importante empreendimento! 
              Cheia de confiança e Fé,  acompanhada de 12  jovens, deixou Beatriz o Mosteiro de São  Domingos e recolheu-se  nos Palácios de  Galiana adaptado para a Vida Claustral e Igreja   Santa Fé. Exercida por tão longo tempo na virtude, podia agora tornar-se  Mestra e Mãe . E de fato, começou a dirigir suas 12 companheiras no caminho da  perfeição e da Vida Religiosa . E o fazia mais pelo exemplo que pela palavra. E  isso tinha grande valor, por que se a palavra tem a força de comover; o exemplo  tem a virtude de atrair. 
              O pequeno grupo começava a ensaiar  os primeiros passos da Vida Concepcionista. Lenta, mas seguramente sob a  direção  sábia de Beatriz. 
              Enquanto  isso, a Rainha Isabel escrevia ao Papa, procurando obter a aprovação da nova  Família Religiosa que nascia sob as   benção da Imaculada.  
            O Papa Inocêncio VIII  Aprova  a   Nova  Ordem
             O Papa Inocêncio VIII, pela Bula Inter Universa no  dia 30 de abril de 1489, aprovava a   Ordem Concepcionista . No mesmo instante em  que a Bula era firmada pelo Papa, Beatriz recebeu  a noticia  por um  emissário do Céu, que ela intuiu fosse o  Arcanjo São Rafael, de quem fora sempre devotíssima. E anunciou que a mesma  seria expedida para Toledo, com seu emissário por navio. 
              Fácil imaginar a  alegria da Fundadora  e  de  suas companheiras. Mas a esta alegria sucedeu uma  grande dor. Passados alguns dias, chegou-lhe  a triste notícia que o navio onde viajavam os portadores da Bula havia  naufragado, apenas se haviam salvo alguns tripulantes.Tudo o mais perecera  no mar.Ferida por tão  rude golpe, prostrou-se Beatriz, imersa em  grande dor, diante do Santíssimo Sacramento e “ por três dias, esteve muito  aflita pedindo a Deus solução para este problema. 
              Passados três dias, a calma já  dominava o espírito de Beatriz. Pensava Deus cuidaria que o Papa expedisse  outra Bula e cuidaria também que esta lhe chegasse às mãos. Mas indo  um cofre onde   conservava objetos do seu uso, encontrou, sobre ele, um pergaminho que  nunca vira ali. Desenrolou-o e notou ser um documento Pontifício  para sua grande surpresa e admiração se achava  ali a  Bula  tão desejada. Mas como viera parar ali? Sem  dúvida, mais uma delicadeza da Providência Divina, mais uma intervenção  bondosa de Deus, por meio da Imaculada  Conceição . O Céu  velava em mostrar o  agrado que nutria por esta  obra. 
              Madre Beatriz via finalmente  coroados seus esforços. Em nome de Deus o  Papa  confirmava solenemente a Ordem da  Imaculada Conceição de Nossa Senhora. 
              
            (Bula Inter Universa de 30 de abril de 1489) 
            Crucificada com Cristo            
                     Madre Beatriz e as doze jovens preparavam – se para  o dia da Consagração definitiva . Cada dia que passava era para Beatriz  mais um motivo de júbilo , pois a aproximava  do grande momento. Mas Deus havia disposto as   coisas de modo diferente. 
              Faltavam somente dez dias  para  o solene dia da tomada de Hábito e  Profissão das Religiosas e como elo da definitiva inauguração da Nova Ordem lhe  aparece a Santíssima Virgem e com voz amorosa lhe diz: 
               
                “ – Minha   filha, de hoje há dez dias, virei buscar-te para estares comigo no Céu,  por que não  é vontade de Deus, que gozes  aqui na Terra disto que tanto desejas.” 
              E mostrando-lhe a lâmpada que ardia diante do  Santíssimo , que depois de apagada por um momento voltava a brilhar lhe disse : 
               
              “ – Viste como a luz da lâmpada  se apagou e logo voltou a brilhar ? Pois  assim se passará com tua Ordem. Ao morreres , a Ordem se dissolverá, mas logo  volverá a  renascer e florescerá de tal  maneira que  será multiplicada e se  extenderá   pelo mundo inteiro .”  
              Terá o desespero batido à porta do coração de  Beatriz? Não absolutamente. Calma e serena chamou o seu Confessor a fim de  preparar-se dignamente para  a partida.  Logo caiu enferma, e a enfermidade  a  prostrou no leito . E foi ali, no leito de dores que revestiu o Habito  Concepcionista  e emitiu os Votos Solenes  de viver sempre Obediente, sem Propriedade, em   Castidade, com perpétua Clausura. 
               
              E assim unida inseparavelmente a Jesus Cristo,  revestida com o Hábito da Conceição, aguardava serena, em seu leito, a ordem de  partir. Fizera voto de obediência e partiria ao primeiro aceno do Esposo  Divino. 
               Que melhor altar para entregar-se  a Deus que o leito de dores? Que maior pompa que a pobreza de uma cela de  Mosteiro? Que mais comovente música que os soluços das filhas que a rodeiam? 
   
              Em sua agonia, cercada por suas  filhas espirituais e 6 Franciscanos, ao administrá-la os últimos Sacramentos, e  ao levantar-se o véu que cobria seu rosto para dar-lhe a Santa Unção, todos se  admiravam da formosura de seu rosto que brilhava como um anjo, porém a  admiração cresceu ainda mais ao aparecer uma brilhante estrela em sua fronte.  Beatriz acabava se entregar sua bendita alma   à  Deus. 
               
              A Primeira Concepcionista recebia do  Esposo  o Convite : “ Vem minha  esposa, recebe a coroa  que o Senhor te  reservou desde toda a eternidade.” Como para os Santos a morte não é uma  calamidade, mas uma ventura, pois os leva ao porto por cuja posse lutaram. 
               
              Primeiras Glórias             
               
              A  primeira canonização  recebeu-a Beatriz  do povo.Beatriz morreu com grande   fama  de  santidade. Na transladação  feita em janeiro de  1515   sucedeu a cura de um cego de nascença, ao aproximar-se da urna com os  restos venerandos, a devoção e o culto cresceram.  
            Foi  Beatificada no dia 28 de julho de 1926 pelo Papa Pio XI e  canonizada no dia 03 de outubro de 1976 pelo  Papa Paulo VI, contava a Ordem  mais de  150 Mosteiros espalhados pela Europa e América. 
             
            Pelos  séculos  segue brilhando do Céu a  Estrela da   Ordem  da Imaculada Conceição e  sua  luz continua  iluminando   suas  Filhas e a todos os  cristãos   que a invocam com devoção. 
            Santa  Madre  Beatriz,  rogai   por  nós !             
             
               
              "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu 
              Filho unigênito, para que 
              todo o que nele crê não pereça,  
              mas tenha a vida eterna. - João 3:16"
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